Waldez assina acordo de reajuste salarial de policiais e bombeiros

Brasília (DF), 9 de outubro de 2025 – Na quinta-feira (9), o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, firmou o acordo de reajuste salarial para os policiais e bombeiros militares dos ex-territórios em uma cerimônia no Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. Estiveram presentes a ministra Esther Dweck e os senadores Davi Alcolumbre, Randolfe Rodrigues e Confúcio Moura.

Essa iniciativa beneficia os servidores que atuaram nos ex-territórios brasileiros – Amapá, Rondônia e Roraima – que, após a conversão dessas áreas em estados, passaram a integrar o quadro de funcionários da União, necessitando de regularização e reconhecimento de seus direitos trabalhistas.

Waldez assina acordo de reajuste salarial de policiais e bombeiros
Assinatura do acordo de reajuste salarial dos policiais e bombeiros militares dos ex-territórios – Foto: Márcio Pinheiro/MIDR

De acordo com o ministro Waldez, essa decisão marca uma conquista histórica. “São muitas décadas de dificuldades enfrentadas por esses servidores, especialmente pelos militares. Com este acordo, podemos finalmente reconhecer oficialmente o trabalho e a dedicação deles”, destacou.

A ministra Esther Dweck enfatizou que o acordo garante a plena inclusão dos ex-territórios nas negociações do governo, assegurando os direitos dos policiais militares e bombeiros.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, observou que o processo de transposição envolveu ações do Legislativo, Judiciário e Executivo, resultando em avanços significativos para o reconhecimento dos servidores. O senador Randolfe Rodrigues fez uma comparação do ritmo de inclusão de servidores na União entre diferentes administrações, destacando que desde janeiro de 2023, mais de quatro mil servidores do Amapá foram integrados ao quadro federal, em contraste com apenas 800 durante os quatro anos do governo anterior.

O senador Confúcio Moura, ex-governador de Rondônia, recordou as dificuldades enfrentadas nas últimas décadas, salientando a falta de profissionais qualificados na região e a dedicação dos servidores ao serviço público.

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