Criação de gado na Região Norte. Foto: divulgação
Segundo a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), o Brasil exportou 241,58 mil toneladas de carne bovina em abril de 2025, gerando uma receita superior a US$ 1 bilhão — um recorde nacional. Em 2024, Rondônia teve um desempenho notável, com exportações totalizando US$ 1,16 bilhão, um aumento de quase 20% em relação ao ano anterior.
O estado também se destacou pelo volume de abate, com quase 3 milhões de bovinos sendo processados sob a supervisão da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril de Rondônia (Idaron).
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Conforme informações do governo de Rondônia, mais de R$ 130 milhões foram investidos nos últimos anos para modernizar a estrutura da Idaron, ampliando suas ações e melhorando o atendimento ao produtor rural. “Atualmente, quase todos os serviços da Idaron estão disponíveis online, garantindo mais agilidade e facilidade ao produtor,” ressaltou Licério Magalhães, diretor-executivo da Agência.
Há 25 anos no combate e na prevenção de doenças que afetam os rebanhos, a Idaron desempenha um papel estratégico no fortalecimento da pecuária do estado. Essa atuação foi crucial para que Rondônia se tornasse o maior exportador de carne bovina da Região Norte e o quinto maior do Brasil.
Desde 2021, o estado ostenta o status de zona livre de febre aftosa sem vacinação, concedido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). O presidente da Idaron, Julio Cesar Rocha Peres, enfatizou a importância desse reconhecimento. “Esse status é crucial para expandir a presença da carne de Rondônia em mercados internacionais, como Chile, Indonésia, Emirados Árabes e China, entre outros.”
De acordo com o governador de Rondônia, Marcos Rocha, o crescimento das exportações reflete a confiança dos mercados na qualidade sanitária do rebanho e no trabalho realizado pela Idaron, evidenciando o comprometimento e a excelência do estado nessa área.
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