Uma declaração pública da CDL de Ji-Paraná, emitida nesta quarta-feira (11), intensificou a discussão sobre a possível antecipação da Rondônia Rural Show para março. A entidade, que representa mais de 700 empresas da região, se manifestou contrária à proposta do governo estadual, alegando que a decisão foi tomada sem justificativas técnicas claras.
De acordo com a CDL, março é um mês caracterizado por chuvas intensas na região, o que pode dificultar o transporte de produtores, máquinas e insumos. As estradas ficam em condições críticas, comprometendo o acesso ao evento e impactando negativamente a presença de expositores e as negociações, que são fundamentais para o sucesso da feira.
A entidade ressaltou que, nesse período, muitas linhas de crédito ainda não estão disponíveis por parte de bancos e cooperativas, o que pode interferir no planejamento dos produtores. Além disso, março é um momento de colheita e coincide com outros eventos do calendário agropecuário, o que pode afetar tanto o fluxo de visitantes quanto o volume de negócios realizados durante a feira.
O presidente da CDL, Elias Pereira, enfatizou que o comércio local depende diretamente do êxito do evento e alertou que mudanças mal planejadas podem ter consequências graves para toda a cadeia produtiva. “Nosso compromisso é com o desenvolvimento econômico sustentável de Rondônia. Qualquer decisão deve levar em consideração a realidade do produtor rural”, concluiu.
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