De janeiro a abril de 2025, a instituição estava gerenciando 43 projetos de pesquisa em andamento.
A pesquisa científica é crucial para gerar resultados positivos na saúde pública. O governo de Rondônia tem intensificado seus esforços, especialmente em relação a doenças tropicais da Amazônia, como hepatite, malária, covid-19, arboviroses, resistência bacteriana e novos tratamentos. O Centro de Pesquisa em Medicina Tropical (Cepem) é a entidade responsável por tais estudos.
O governador de Rondônia, Marcos Rocha, ressaltou que a pesquisa é fundamental para a formulação de políticas de saúde eficazes. “Essas iniciativas demonstram o comprometimento do governo estadual com a ciência e a saúde pública, buscando soluções efetivas e sustentáveis para os desafios sanitários.”
PUBLICAÇÕES
Em 2025, já foram publicados 9 artigos científicos. Vale destacar que o processo de publicação é demorado, e os artigos lançados neste ano foram submetidos em 2024. Durante o período de janeiro a abril de 2025, a instituição contava com 43 projetos de pesquisa em andamento. Na microbiologia, havia 7 projetos, incluindo 4 focados na caracterização molecular, detecção de sorotipos e resistência antimicrobiana em *Streptococcus agalactiae*, uma bactéria que pode causar sérias complicações em recém-nascidos.
Na virologia, 19 projetos estavam em execução, sendo 8 dedicados a hepatites virais, 2 ao covid-19, e 9 a arboviroses e doenças febris. Na área de parasitologia e outras patologias relevantes para o Sistema Único de Saúde (SUS), 17 projetos estavam em andamento, dos quais 13 eram relacionados à malária.
Em 2024, o Cepem concluiu o ano com 62 projetos de pesquisa, abrangendo virologia, microbiologia e doenças febris, com um crescimento de 229% em relação à média anual de 27 estudos.
PARCERIAS
Os projetos de pesquisa contam com a colaboração de instituições como o Instituto Butantan, a Fundação de Amparo ao Desenvolvimento das Ações Científicas e Tecnológicas (Fapero), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o Ministério da Saúde (MS) e instituições internacionais.
Jefferson Rocha, titular da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), enfatizou que “essas iniciativas reafirmam o compromisso do governo de Rondônia com a ciência e a saúde pública, assegurando que nossas políticas de saúde sejam fundamentadas em evidências científicas consistentes.”
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