Governo do estado informa sobre o início do vazio sanitário da soja em Rondônia

O Governo de Rondônia comunica aos produtores rurais sobre o início do vazio sanitário da soja no estado.

Esse período, que ocorre de 10 de junho a 10 de setembro, proíbe o cultivo e a manutenção de plantas vivas de soja, visando prevenir e controlar a ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi), uma das doenças mais severas que afetam a cultura.

Durante os 90 dias do vazio sanitário, é fundamental eliminar as chamadas “plantas guaxas” ou “tigueras”, que surgem espontaneamente após a colheita.

Essa ação tem como objetivo interromper o ciclo do fungo causador da doença e reduzir a quantidade de esporos no ambiente, prolongando sua reintrodução nas lavouras na safra seguinte.

Jessé de Oliveira, gerente de inspeção e defesa sanitária vegetal da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril de Rondônia (Idaron), destaca a relevância do período. “O vazio sanitário é uma estratégia crucial para conter o avanço da ferrugem asiática. A presença de soja viva está proibida mesmo em áreas irrigadas ou fora de época, exceto em casos autorizados pela Idaron para pesquisas científicas ou exposições em eventos”, afirma.

A ferrugem asiática pode causar perdas de 10% a 90% na produtividade das lavouras. Essa medida preventiva está alineada às diretrizes do Programa Nacional de Controle da Ferrugem Asiática da Soja (PNCFS), coordenado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que estabelece ações fitossanitárias em todo o Brasil.

“Ignorar essa norma não só representa um risco fitossanitário, mas também econômico. A soja é uma cultura primordial no estado e movimenta parte significativa da nossa balança comercial”, ressalta Julio Cesar Rocha Peres, presidente da Idaron.

O governador de Rondônia, Marcos Rocha, enfatiza a importância dessa medida. “A soja é um dos pilares da economia rondoniense. A atuação da Idaron na prevenção de pragas como a ferrugem asiática é vital para proteger a produção e fortalecer a competitividade do estado no cenário nacional e internacional”, afirmou.

A ferrugem asiática compromete a capacidade fotossintética das plantas, resultando em uma queda na produtividade por hectare. Sua rápida disseminação e dificuldade de controle fazem do vazio sanitário a principal ferramenta para prevenir o avanço da doença no Brasil.

Texto: Toni Francis
Fotos: Idaron/Arquivo
Secom – Governo de Rondônia


Tags: Agro, Cidades, Soja

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