Governo de Rondônia investe na ampliação de pesquisas sobre doenças tropicais

A pesquisa científica é um dos principais mecanismos que trazem resultados positivos para a saúde pública. O governo de Rondônia tem intensificado suas ações, focando em doenças tropicais da Amazônia, como hepatite, malária, covid-19, arboviroses, resistência bacteriana e novos medicamentos. O Centro de Pesquisa em Medicina Tropical (Cepem) é o órgão encarregado de realizar esses estudos.

O governador de Rondônia, Marcos Rocha, ressaltou a importância da pesquisa como ferramenta fundamental para o desenvolvimento de políticas de saúde. “As iniciativas evidenciam o comprometimento do governo estadual com a ciência e a saúde pública, buscando soluções eficazes e sustentáveis para os desafios sanitários.”

PUBLICAÇÕES

Em 2025, foram publicados 9 artigos científicos. É importante notar que o processo de publicação pode levar meses, e os artigos deste ano foram submetidos a revistas em 2024. De janeiro a abril de 2025, a instituição estava com 43 projetos de pesquisa em andamento. Na área de microbiologia, havia 7 projetos, incluindo 4 estudos sobre a caracterização molecular, a detecção de sorotipos e a resistência antimicrobiana em Streptococcus agalactiae, uma bactéria que coloniza gestantes e pode causar meningite e sepse em recém-nascidos.

Na área de virologia, 19 projetos estavam em andamento, com 8 focados em hepatites virais, 2 em covid-19 e 9 em arboviroses e doenças febris. Além disso, estavam em execução 17 projetos em parasitologia e outras patologias relevantes para o SUS, sendo 13 relacionados à malária.

Em 2024, o Cepem concluiu o ano com 62 projetos de pesquisa em andamento nas áreas de virologia, microbiologia e doenças febris relevantes para o Sistema Único de Saúde (SUS), tendo uma média anual de 27 estudos, o que representou um crescimento de 229%.

PARCERIAS

As pesquisas são desenvolvidas em colaboração com instituições como: Instituto Butantan em São Paulo, Fundação de Amparo ao Desenvolvimento das Ações Científicas e Tecnológicas e à Pesquisa (Fapero), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Ministério da Saúde (MS) e várias instituições internacionais.

Jefferson Rocha, secretário de Estado da Saúde (Sesau), destacou que “essas ações reforçam o compromisso do governo de Rondônia com a ciência e a saúde pública, assegurando que nossas políticas de saúde sejam fundamentadas em evidências científicas robustas.”