Aumentaram as ações de fiscalização nas áreas de risco, com reforço ao suporte dos órgãos ambientais, incluindo investimentos em equipamentos e capacitação para força-tarefa.
Para mitigar os efeitos da estiagem, o governo de Rondônia, através da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam), tem intensificado as ações de fiscalização e educação ambiental. Essas iniciativas focam, especialmente, em áreas rurais e comunidades vulneráveis, promovendo palestras em escolas, associações rurais, prefeituras e rádios locais, bem como rodas de conversa, oficinas, pit-stops e distribuição de material educativo. Buscas ativas no comércio e em propriedades rurais são realizadas para promover práticas seguras de uso do fogo e manejo sustentável do solo.
O governador de Rondônia, Marcos Rocha, ressaltou que, nos últimos meses, houve um aumento na fiscalização nas áreas de risco, com fortalecimento do apoio aos órgãos ambientais, através de investimentos em equipamentos e treinamento para as operações. “Estamos investindo em tecnologia para monitorar e identificar focos de incêndio em tempo real, o que nos permite agir de maneira mais rápida e eficiente.”
A educação ambiental é parte de um esforço contínuo para aumentar a conscientização.
As campanhas contam com a colaboração de parceiros como o Batalhão de Polícia Ambiental (BPA), Corpo de Bombeiros Militar, Universidade Federal de Rondônia (Unir) e secretarias municipais de meio ambiente. Materiais taxidermizados são utilizados para ilustrar de maneira impactante os danos à fauna causados pela fumaça e pelo fogo.
De acordo com o secretário da Sedam, Marco Antônio Lagos, as ações de combate às queimadas nas áreas mais críticas do estado estão avançando rapidamente nas regiões com maior ocorrência de focos de calor. Ele enfatizou a importância da participação da sociedade: “O combate aos incêndios florestais não é uma tarefa apenas do governo. É crucial que a população colabore com o estado”, afirmou.
COMBATE A INCÊNDIOS
A Sedam participa de operações como “Verde Rondônia”, “Operação Hileia” e “Temporã”, que envolvem intervenções diretas nos focos de incêndio, incluindo áreas protegidas. Junto ao Corpo de Bombeiros Militar (CBMRO) e à Polícia Militar, diversas ações preventivas e de combate a incêndios têm sido realizadas. As iniciativas dentro das Unidades de Conservação têm se mostrado cada vez mais relevantes para prevenir e lidar com as queimadas.
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