
Com a escalada do conflito entre Israel e Irã, autoridades brasileiras em Israel estão buscando apoio para deixar a região.
O senador Carlos Viana (Podemos-MG), presidente do Grupo Parlamentar Brasil-Israel, anunciou que as autoridades brasileiras serão escoltadas pelas Forças de Defesa de Israel até a Jordânia na manhã desta segunda-feira (16). Essa operação está sendo discutida diretamente com a embaixada de Israel no Brasil.
Entre os 41 brasileiros na área de risco, encontra-se a comitiva de Rondônia, liderada pelo governador Marcos Rocha, que inclui o secretário de Integração, Augusto Leonel de Souza Marques, o secretário-chefe da Casa Militar, Valdemir Carlos de Góes, a chefe de Agenda do Governador, Maricleide Lima da Fonseca, a chefe de Gabinete, Rute Carvalho Silva Pedrosa, e o chefe de Mídias, Renan Fernandes Barreto.
Em uma mensagem enviada diretamente de Israel, o governador Marcos Rocha descreveu a situação tensa vivida pela delegação:
“Estamos em um bunker aqui em Israel. Recentemente, mísseis foram lançados contra o país, mas, graças a Deus, todos foram interceptados antes de atingir o solo. Mesmo assim, continuamos trabalhando por nosso estado. Hoje, realizamos reuniões importantes com secretários e deputados para avançar em nosso planejamento para Rondônia. Estamos atentos aos familiares, e o governo de Israel tem oferecido apoio e segurança. Seguimos firmes, em oração e com fé de que isso termine em breve. Que Deus nos proteja. Um forte abraço, e que todos estejamos com Deus.”
A Comissão de Relações Exteriores do Senado, presidida pelo senador Nelsinho Trad (PSD-MS), já identificou as autoridades brasileiras em Israel e pediu apoio da Força Aérea Brasileira (FAB) para garantir o retorno seguro do grupo.
Além da comitiva de Rondônia, a delegação brasileira inclui representantes dos governos do Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, membros do Consórcio Brasil Central, assim como prefeitos, vice-prefeitos e secretários municipais de vários estados.
No sábado (14), o Grupo Parlamentar Brasil-Israel emitiu um comunicado criticando a postura do governo brasileiro em relação ao conflito, alegando que essa posição tem dificultado as negociações para a retirada das autoridades. Até agora, nem o Itamaraty nem a embaixada de Israel no Brasil confirmaram oficialmente as informações divulgadas pelo senador Carlos Viana.
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