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A construção da Ferrovia Transoceânica, que ligará o Brasil à China passando pelo Peru, promete aliviar o intenso e arriscado tráfego da BR-364 em Rondônia, especialmente no trecho entre Vilhena e Porto Velho, conhecido como “Corredor da Morte”.
Este projeto, fruto de um acordo entre os governos do Brasil, China e Peru, estabelece um novo corredor logístico entre os oceanos Atlântico e Pacífico, com mais de 4.400 km de extensão. A ferrovia passará por Rondônia, via Vilhena, conectando-se à Ferrovia Norte-Sul e à Ferrovia de Integração Centro-Oeste.
A nova rota deverá substituir parte do transporte de cargas pesadas, atualmente concentrado na BR-364, que recebe cerca de 2,5 mil carretas por dia durante a safra agrícola. Além de reduzir os acidentes, o transporte ferroviário promete diminuir os custos logísticos e facilitar as exportações pelo Porto do Rio Madeira.
De acordo com o Instituto Sociocultural Brasil-China (Ibrachina), a ferrovia terá bitola irlandesa (1.600 mm) e deve facilitar o comércio com a China, que já possui um acordo de livre comércio com o Peru. A data de início das obras ainda não foi definida.
As informações são da “Folha de São Paulo” e da BBC.
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