Durante um pronunciamento no Plenário nesta segunda-feira (13), o senador Confúcio Moura (MDB-RO) destacou o Zoneamento Socioeconômico-Ecológico de Rondônia, estabelecido pelo estado por meio da Lei Complementar 233, de 2000. Ele mencionou que o zoneamento, conhecido como Planafloro, foi resultado de um amplo debate público e tornou-se uma referência nacional ao demarcar áreas para produção, preservação e recuperação ambiental.
— Esse zoneamento é o resultado de um esforço coletivo e democrático. Foram realizadas 10 audiências públicas e 12 oficinas regionais, com mais de 1.500 participantes, incluindo pesquisadores, produtores, prefeitos, vereadores, representantes de instituições públicas, da academia e da sociedade civil. O resultado é um plano bem fundamentado e científico, capaz de indicar com precisão onde produzir, preservar e recuperar. Este instrumento é a base da sustentabilidade do estado de Rondônia — declarou.
O senador lembrou que, durante seu mandato como governador entre 2011 e 2018, foram criadas 11 unidades de conservação, todas fundamentadas em estudos técnicos. Ele destacou que a legislação foi integralmente cumprida, embora tenham faltado investimentos para consolidar o modelo socioeconômico de floresta em pé, que, segundo ele, precisa ser revitalizado.
— Não houve improvisação. Não foi uma questão ideológica. Tudo foi baseado em aspectos técnicos, legais e institucionais. Essas reservas foram estabelecidas com um propósito claro e definido: gerar riquezas e assegurar o futuro do estado e de sua população. Não foram criadas para obstruir o desenvolvimento, mas para possibilitar um novo modelo socioeconômico e ambiental: o modelo da floresta viva, da floresta em pé, que proporciona renda, conhecimento e oportunidades — afirmou.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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