A sucessão estadual e as ‘falsas notícias’ | Tudo Rondônia

Um dos tópicos mais discutidos na mídia local é a sucessão estadual. No entanto, até as convenções partidárias, muitos fatos ainda estão por acontecer. As diversas correntes políticas de Rondônia certamente estarão atentas aos meses que antecedem o fim da administração de Marcos Rocha. A vitória de Léo Moraes na prefeitura de Porto Velho evidenciou claramente as tendências tanto do eleitorado quanto dos políticos. É importante notar que cada eleição tem suas particularidades.

Vários nomes estão na disputa pela vaga deixada por Marcos Rocha, mas, até onde se sabe, nem todos estão realmente prontos para entrar na corrida eleitoral, devido a motivos amplamente discutidos pela opinião pública. Portanto, é, no mínimo, prematuro afirmar que este ou aquele candidato estará entre os competidores para a principal posição no palácio Getúlio Vargas.

Os potenciais candidatos costumam evitar comentar abertamente sobre a sucessão estadual, já que ninguém deseja se tornar um alvo fácil para críticas da oposição. Contudo, sempre há alguém disposto a antecipar os acontecimentos. A pressa em tirar conclusões levou o ex-prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB), a emitir uma nota negando qualquer possibilidade de uma parceria com o senador Confúcio Moura (MDB) nas eleições de 2026, afirmando que o encontro que teve com o legislador foi apenas institucional, sem tratar sobre a sucessão estadual, e que a “notícia é falsa”. Mas, como todos sabem, na política, tudo pode acontecer.

Na minha análise, a combinação mais lógica seria uma parceria entre Hildon Chaves (como candidato ao governo) e Marcos Rocha (para o Senado). Afinal, eles trabalharam juntos ao lado da candidata Mariana Carvalho (União Brasil) na eleição da prefeitura de Porto Velho. A ideia de que Hildon deixaria a presidência estadual do PSDB para se candidatar ao governo pelo MDB é o que ele mesmo definiu como “informação falsa”.