O governo do estado de Rondônia lançou um alerta aos pecuaristas após a confirmação de um foco de raiva animal em uma propriedade rural. A Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron) confirmou a ocorrência no município de Campo Novo de Rondônia, após resultados laboratoriais positivos.
Até o momento, foram identificados três animais infectados, todos com mais de 36 meses, que infelizmente faleceram. Em resposta à confirmação, a Idaron implementou imediatamente medidas emergenciais para controlar o foco.
A principal estratégia inclui visitas às propriedades localizadas em um raio de até 12 km do local infectado, orientando os produtores sobre a necessidade urgente de vacinação do rebanho. A raiva é uma doença viral fatal e, sendo uma zoonose, pode ser transmitida aos seres humanos, aumentando a gravidade do alerta sanitário.
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Três medidas essenciais para o produtor
Além das ações diretas, a Idaron está realizando campanhas educativas em diversos canais, incluindo lojas agropecuárias, associações rurais e escolas, enfatizando informações cruciais para o público geral.
A agência recomenda que os produtores sigam rigorosamente três medidas emergenciais:
- Vacinar o gado: a vacinação é a única forma eficaz de proteger o rebanho contra a doença.
- Fazer a declaração: o produtor deve comunicar a Idaron sobre a vacinação realizada.
- Notificar: é obrigatório informar a agência imediatamente caso haja suspeita da doença em animais.
Os produtores devem ficar atentos ao protocolo de vacinação: animais que estão recebendo a vacina pela primeira vez devem tomar uma segunda dose de reforço cerca de quatro semanas após a primeira aplicação. Após esse ciclo inicial, uma dose anual é suficiente para garantir a proteção contínua do rebanho.
A raiva representa um risco para a saúde e a economia
A confirmação da raiva bovina em Rondônia, um estado vital para a pecuária nacional, representa um alerta para toda a cadeia produtiva. A doença afeta o sistema nervoso central dos animais e resulta em óbito, gerando prejuízos diretos nas propriedades.
A prioridade da Idaron é implementar um controle rápido para prevenir a disseminação da doença. Qualquer sintoma suspeito, como alterações de comportamento, incoordenação motora ou salivação excessiva, deve ser imediatamente reportado para que o serviço veterinário oficial possa isolar a área e realizar abate sanitário, prevenindo que o vírus se espalhe para outros animais e, especialmente, para humanos.
O sucesso na contenção da doença depende da colaboração e conscientização de cada pecuarista em Rondônia. Ao vacinar e comunicar, o produtor não apenas assegura a saúde de sua propriedade, mas também contribui para a preservação da saúde pública na região.
Fonte: notícias do Giro do Boi
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