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O Brasil permanece como um dos principais consumidores de agrotóxicos globalmente, com os estados de Rondônia e Mato Grosso liderando o consumo regional, que representa 37% do total. A média anual supera 700 mil toneladas de produtos em todo o país. Embora os agrotóxicos, usados na agricultura, sejam frequentemente criticados por seus impactos à saúde, eles continuam a ser amplamente utilizados.
Entre janeiro e março de 2025, a área tratada com defensivos agrícolas no Brasil cresceu 1,8% em comparação ao mesmo período de 2024, totalizando mais de 831 milhões de hectares. Esses dados são do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Defesa Vegetal (Sindiveg), com levantamento feito pela Kynetec Brasil. A métrica utilizada foi o PAT (Potencial de Área Tratada), que considera tanto o número de aplicações quanto os produtos utilizados simultaneamente nas práticas de manejo.
No trimestre, o volume de defensivos aplicados aumentou 3,4%, destacando-se os herbicidas com 42% do total, seguidos por inseticidas (28%), fungicidas (22%), tratamento de sementes (1%) e outras categorias (7%), incluindo adjuvantes e reguladores de crescimento. As culturas mais tratadas foram milho (36%), soja (35%) e algodão (13%), enquanto a cana-de-açúcar registrou apenas 3%.
Apesar do aumento na área e no volume, o faturamento do setor caiu 11,1%, totalizando US$ 6,6 bilhões, comparados a US$ 7,4 bilhões no mesmo período de 2024. Essa retração é atribuída à diminuição dos preços e à desvalorização da moeda. Mato Grosso e Rondônia continuam sendo as regiões com maior participação no mercado (37%), seguidas pela BAMATOPIPA (16%), São Paulo e Minas Gerais (14%), Paraná (10%), Mato Grosso do Sul (8%), Goiás e Distrito Federal (8%) e as regiões Sul do país (5%).
Em 2024, o Brasil reportou um crescimento anual de 12,2% na área tratada com defensivos, superando 2,5 bilhões de hectares. O volume aplicado aumentou 13,6%, com um destaque especial para os herbicidas (45%). Apesar disso, o faturamento anual foi de US$ 19,9 bilhões, com uma queda de 6,6% em relação a 2023.
Impacto na Saúde
Pesquisas científicas em todo o mundo têm demonstrado a ligação entre o uso de agrotóxicos e diversas doenças, incluindo leucemias e outros tipos de câncer, distúrbios neurológicos (como a Doença de Parkinson), danos ao fígado, pele e pulmões, além de alergias, alterações hormonais e problemas de saúde mental. A aplicação dos produtos deve seguir normas técnicas rigorosas, e o consumo de alimentos requer uma higienização minuciosa.
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