Governo de RO mantém medidas de prevenção contra Influenza Aviária no estado

Após a confirmação de um caso de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) em um criatório de aves comerciais em Montenegro, no Rio Grande do Sul, o governo de Rondônia reafirma seu compromisso com a vigilância ativa em todo o estado.

Essas ações, que acontecem anualmente de outubro a junho, começaram em 2022 após os primeiros surtos de IAAP na América do Sul, e agora estão entrando em seu terceiro ciclo. Até agora, 111 propriedades rurais foram visitadas por técnicos da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron), abrangendo desde pequenas criações até granjas comerciais.

Além da vigilância ativa, a Idaron intensificou a vigilância passiva, visando a detecção precoce de animais suspeitos da doença para evitar sua disseminação. Para isso, foram fortalecidas ações de educação sanitária para informar a população sobre a importância de notificar qualquer ocorrência suspeita.

O governador Marcos Rocha destacou que o governo está empenhado em garantir a segurança na avicultura, protegendo o plantel do estado.

O presidente da Idaron, Julio Cesar Rocha Peres, esclareceu que, embora alguns países tenham suspendido as importações de carne de frango do Brasil, as restrições afetam principalmente o Rio Grande do Sul, e Rondônia permanece livre da doença. “As restrições se concentram na localidade onde o vírus foi detectado,” explicou.

Este é o primeiro caso de IAAP em avicultura comercial no Brasil. O vírus tem circulado desde 2006, especialmente na Ásia, África e norte da Europa. O Serviço Veterinário brasileiro se preparou desde os anos 2000 para lidar com essa doença.

TRANSMISSÃO

O Mapa informa que a doença não é transmitida pelo consumo de carne de aves ou ovos. A população pode ficar tranquila quanto à segurança dos produtos, que continuam seguros para consumo. O risco de infecção humana é baixo e, em sua maioria, afeta aquelas pessoas que têm contato próximo com aves infectadas.

As ações de contenção e erradicação já foram implementadas e visam não apenas eliminar a doença, mas também manter a capacidade produtiva do setor, assegurando o abastecimento e a segurança alimentar da população. O Mapa está comunicando oficialmente os envolvidos nas cadeias produtivas, a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), e os Ministérios da Saúde e Meio Ambiente, além dos parceiros comerciais do Brasil.

VIGILÂNCIA

Em Rondônia, os produtores rurais, especialmente aqueles que criam aves em pequena escala para consumo próprio, devem comunicar imediatamente a Idaron sobre qualquer caso suspeito da doença.

De acordo com o coordenador do programa de sanidade avícola da Idaron, Fabiano Benitez Vendrame, “se houver morte inexplicável de aves ou sinais de doença (como tosse, espirros, secreção nasal ou ocular, diarreia, falta de apetite, letargia, incoordenação motora, hemorragias ou inchaços), o produtor deve reportar o caso à unidade da Idaron mais próxima para inspeção do plantel,” enfatizou.

No âmbito da vigilância ativa, o coordenador explicou que a seleção de locais priorizou áreas próximas a corpos d’água, atraindo aves silvestres migratórias, que são vetores naturais dos vírus. As amostras coletadas incluíram sangue, swabs da cloaca e traqueia, que estão sendo enviadas para diagnóstico laboratorial.

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Operação desmantela esquema de grilagem em terra indígena de Rondônia
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