O Ministério Público de Rondônia (MPRO), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) e do Núcleo de Enfrentamento aos Crimes Cometidos por Facções Criminosas (NUFAC), apresentou uma acusação contra 12 indivíduos investigados pela participação em uma série de atentados contra bens públicos e privados ocorridos em janeiro de 2025. Esses crimes, que envolveram incêndios, explosões e depredação, foram realizados de maneira coordenada em vários municípios do estado.
As investigações, lideradas pelo GAECO com o suporte da Força-Tarefa Integrada de Combate ao Crime Organizado (FTICCO-RO), mostraram que os ataques foram realizados em cumprimento a uma ordem geral conhecida como “Salve Geral”, proveniente de líderes de uma facção criminosa atuando em Rondônia. Foi verificado que a disseminação dessa ordem, tanto em Porto Velho como em outras localidades, foi resultado da atuação direta dos denunciados, que propagaram as instruções criminosas e incitaram sua execução através de chats privados e grupos organizados em aplicativos de mensagens.
Os investigados enfrentam acusações de participação em organização criminosa (art. 2º da Lei nº 12.850/2013) e incitação ao crime (art. 286 do Código Penal).
A denúncia foi aceita pelo juízo da 4ª Vara Criminal de Porto Velho, que autorizou a prisão preventiva de seis dos acusados.
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