Desaparecimento de ex-morador de Rondônia em rio de Mato Grosso ganha novos contornos após irmão registrar queixa na polícia

 
Após notar a aparente indiferença dos amigos em relação ao desaparecimento de Jomar, ele registrou um Boletim de Ocorrência
 
A Polícia Civil está investigando o desaparecimento de Jomar Lanes da Costa, de 50 anos, que desapareceu nas águas do rio Aripuanã, em Colniza, a 1.065 km de Cuiabá, Mato Grosso, na tarde da última terça-feira, 15. O caso, que inicialmente era considerado um possível afogamento acidental, apresenta novas perguntas após os relatos de familiares e contradições entre as testemunhas.
 
De acordo com as informações obtidas, por volta das 15 horas, Jomar, ex-residente de Rondônia, saiu da cidade com amigos para uma pescaria. Durante a atividade, o grupo enfrentou uma situação perigosa, pois a embarcação que utilizavam virou, jogando todos os ocupantes no rio (ENTENDA AQUI).
 
Um dos homens que estava presente afirmou que Jomar recebeu auxílio para retornar ao barco, mas recusou, dizendo que estava calmo e que conseguiria voltar nadando. Essa foi a última vez que foi visto.
 
Entretanto, três testemunhas que estavam com Jomar apresentaram versões contraditórias durante os depoimentos à polícia. Uma das discrepâncias envolve o suposto consumo de álcool por parte de Jomar, o que aumentou as incertezas sobre o que realmente aconteceu.
 
A situação mudou quando o irmão de Jomar chegou ao local do desaparecimento. Ao notar a aparente falta de preocupações dos amigos com o que aconteceu, ele registrou um Boletim de Ocorrência, questionando a versão apresentada. Ele afirmou que cartões de crédito e outros pertences do irmão não foram devolvidos, o que levantou suspeitas.
 
Outro aspecto que chama a atenção é que, dias antes de desaparecer, Jomar havia vendido alguns bens, o que gerou desconfiança da família sobre a motivação e o possível envolvimento de terceiros no caso.
 
Equipes de resgate estão atuando na região, mas, até o momento, o corpo não foi encontrado. A Polícia Civil continua a investigação e não descarta nenhuma hipótese, incluindo a possibilidade de crime.
 
A família pede ajuda e solicita que qualquer pessoa com informações sobre o paradeiro de Jomar entre em contato com as autoridades.
O caso está sob a responsabilidade da Delegacia de Polícia Civil de Colniza (MT).