Fios de Sustentação que Deram Errado: Entenda Causas e Soluções

Fios de sustentação são uma opção popular pra quem quer rejuvenescer o rosto sem cirurgia. Só que, olha, nem sempre o resultado sai como o esperado.

Quando fios de sustentação dão errado, podem surgir complicações como fibrose, assimetrias, inchaço prolongado e até infecções. Isso exige atenção rápida e, claro, orientação médica.

Fios de Sustentação que Deram Errado: Entenda Causas e Soluções

Esses problemas podem acontecer por motivos variados: material inadequado, técnica ruim ou falta de experiência do profissional. Pacientes com pele fina ou certas condições ainda têm mais risco de efeitos indesejados.

Principais Problemas e Complicações dos Fios de Sustentação

Os fios de sustentação podem trazer complicações que afetam a aparência e a saúde da pele. Vai desde falhas de técnica até reações inesperadas do corpo ao material.

Causas mais comuns de falhas no procedimento

As falhas geralmente aparecem por três motivos: fio errado, técnica mal feita e profissional sem experiência. Fios permanentes, por exemplo, aumentam o risco de fibrose e rejeição.

Fios de polidioxanona (PDO), que são absorvíveis, costumam dar resultados mais naturais, mas o efeito dura menos. Errar na profundidade ou na tensão pode deformar o rosto.

Se faltar esterilização, infecção pode bater à porta. Misturar fios com outros procedimentos, tipo preenchimentos, sem planejamento, também complica tudo.

Fibrose, cicatrizes e irregularidades na pele

A fibrose aparece quando o corpo reage demais ao fio, criando tecido cicatricial ao redor. Isso pode deixar a pele endurecida, com nódulos e ondulações visíveis.

Essas cicatrizes internas são doloridas e, em casos mais chatos, o desconforto persiste. Fios permanentes têm mais chance de causar fibrose do que os absorvíveis.

Irregularidades aparecem quando os fios ficam mal posicionados ou muito superficiais, principalmente em peles finas. O estímulo de colágeno pode até ser prejudicado se houver muita reação inflamatória.

Hematomas e inchaço prolongado

Hematomas são comuns logo depois do procedimento, mas deveriam sumir em poucos dias. Se o inchaço ou o roxo não vão embora, pode ser sinal de trauma maior ou erro na técnica.

O inchaço prolongado atrapalha a recuperação e dificulta ver o resultado do lifting. Movimentos bruscos, sol e falta de repouso só pioram tudo.

Compressa de gelo e descanso ajudam bastante com hematomas. Se o problema se arrastar, vale procurar um cirurgião plástico pra evitar dor de cabeça maior.

Infecções e reação inflamatória

Infecções podem rolar se o material não for aceito ou a esterilização falhar. Vermelhidão, dor forte, pus e febre são sinais de alerta.

O tratamento, na maioria das vezes, envolve remover os fios e usar antibióticos. Tem também reações inflamatórias sem infecção, que trazem calor, sensibilidade e inchaço.

Manter higiene durante e depois do procedimento é básico pra evitar esse tipo de coisa. Profissionais experientes identificam e tratam rápido, o que faz toda diferença.

Extrusão e deslocamento do fio

Extrusão é quando o fio sai da posição certa ou até da pele, causando desconforto e deformidade. Normalmente isso acontece por erro de aplicação, tipo colocar muito superficial ou com tensão errada.

Deslocamento do fio pode gerar assimetria facial ou “amassados” visíveis, especialmente na papada e linha do maxilar. Isso estraga o efeito estético que a pessoa queria.

Muitas vezes, é preciso remover o fio e até fazer outros procedimentos. Fios absorvíveis e uma avaliação cuidadosa antes do procedimento ajudam a evitar esse tipo de dor de cabeça.

Como Prevenir, Tratar e Corrigir Fios de Sustentação que Deram Errado

Pra evitar complicações, foco total nos detalhes técnicos e nos cuidados certos. Da escolha do fio ao acompanhamento depois, tudo importa.

Importância do profissional qualificado e escolha do fio

Escolher um cirurgião plástico experiente faz toda diferença no resultado. Profissionais bons avaliam o tipo de pele, indicam o fio certo e sabem o que estão fazendo.

Fios absorvíveis, tipo PDO, são pra quem quer resultado temporário e menos risco de rejeição. Já os permanentes, como polipropileno, duram mais, mas o risco de rejeição e fibrose é maior.

Usar material de qualidade e técnica correta evita assimetrias, inflamação e danos. O cirurgião tem que explicar riscos e benefícios, e planejar de acordo com cada caso.

Cuidados pós-procedimento e recuperação

Depois da aplicação, o paciente precisa seguir direitinho as orientações pra não deslocar os fios nem pegar infecção. Isso inclui evitar movimentos bruscos, proteger do sol por pelo menos duas semanas e não massagear a área.

Anti-inflamatórios e, se preciso, antibióticos são comuns pra controlar dor, inchaço e evitar contaminação. Compressas frias ajudam a diminuir hematomas e edema.

Manter higiene adequada e não passar produtos não recomendados são regras de ouro pra cicatrização. Acompanhamento médico é importante pra monitorar qualquer sinal de complicação.

Tratamentos e intervenções recomendadas

Quando os fios de sustentação dão errado, o primeiro passo é procurar um médico rapidamente para avaliar a situação.

Em situações leves, pode ser indicado usar medicação anti-inflamatória e apenas acompanhar o quadro por um tempo.

Se aparecerem nódulos ou irregularidades, às vezes é possível corrigir removendo parte dos fios que causaram o problema.

Agora, se houver infecção ou uma fibrose mais séria, aí a retirada completa dos fios pode ser inevitável.

Em alguns casos, outros procedimentos como preenchimentos dérmicos ou até um face lift entram em cena para tentar devolver o contorno.

O cirurgião plástico precisa olhar cada caso de perto, levando em conta os riscos e tudo que já aconteceu com o paciente.